terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Joaquim Barbosa volta ao Twitter, e diz que é um cidadão livre, pronto a opinar


O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, recorreu novamente à sua conta na rede social Twitter para se defender das reações às suas recentes postagens, em que sugeriu a demissão do ministro da Justiça, o "porquinho" petista José Eduardo Cardozo. Barbosa disse que hoje é um cidadão livre e que seus críticos “fingem” não saber disso. “Cidadão livre”: livre das amarras do cargo público. Cidadão na plenitude dos seus direitos, pronto para opinar sobre as questões da ‘Pólis’”, afirmou ele, há pouco, em seu perfil no Twitter. Joaquim Barbosa, que se aposentou antecipadamente do STF em julho último, citou ainda a expressão “plumes-à-gage”, que, em tradução aproximada, indica quem escreve a serviço de alguém, para se referir aos “furiosos” com os seus comentários e sugeriu a eles “serem livres!”. “Às ‘plumes-à-gage’ furiosas com meus comentários: experimentem ser livres! Sei que isso seria extremamente penoso e “custoso” para vocês”, afirmou ele. Na madrugada de hoje, Joaquim Barbosa já tinha se manifestado sobre a relação entre advogados e políticos. Ele defendeu o fato de advogados em processos criminais recorrerem ao juiz quando identificarem “excessos/deslizes” da polícia. “Nunca a políticos!”, disse o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal. Joaquim Barbosa afirmou que os que recorrem à política para solucionar questões relacionadas ao âmbito jurídico não buscam a justiça. “Buscam corrompê-la. É tão simples assim”, acrescentou. As críticas a advogados de defesa que recorrem a políticos foram feitas três dias após Joaquim Barbosa defender a demissão do "porquinho" petista Eduardo Cardozo. “Nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a presidente Dilma demita imediatamente o Ministro da Justiça”, escreveu ele. As declarações do jurista se dão em meio a informações divulgadas pela revista Veja de que o "porquinho" petista José Eduardo Cardozo se encontrou com advogados que defendem empresários envolvidos no esquema de desvio de recursos da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato, o Petrolão do PT. As reuniões não foram divulgadas na agenda oficial do ministro, o que levou a oposição a criticar a falta de transparência do "porquinho" petista José Eduardo Cardozo na condução dos encontros. 

Um comentário:

Unknown disse...

Gostaria que nos ajudasse a arrumar a casa nos ensinando melhor nossos dieritos