sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Continuam desaparecidas quatro vítimas da explosão de navio plataforma da Petrobras

Dois dias depois da explosão em navio-plataforma no Espírito Santo, quatro brasileiros continuam desaparecidos, segundo a BW Offshore, empresa operadora da embarcação. Em boletim divulgado na manhã desta sexta-feira (13), a empresa revelou as nacionalidades dos cinco mortos: quatro são brasileiros e um é indiano. A BW também informou que o número de feridos subiu de 25 para 26. Os nomes dos mortos, feridos e desaparecidos continuam sob sigilo. O hospital onde estão internados os feridos críticos informou que seis pacientes permanecem na UTI, mas apenas dois deles estão em estado grave. Até quinta-feira (12), um homem de nacionalidade filipina estava em coma induzido por ter queimado parte do sistema pulmonar. Um brasileiro teve queimaduras em 43% do corpo. De acordo com a BW, uma equipe técnica confirmou que o casco do navio está intacto e especialistas avaliam se continuarão as buscas pelos desaparecidos.


As imagens gravadas por um militar mostram ferro retorcido, água subindo na casa de máquinas da embarcação e algumas das áreas atingidas pela explosão. Registrado próximo a Aracruz na tarde desta quarta-feira (11) no navio FPSO Cidade de São Mateus, o incidente é o pior em número de vítimas em plataformas contratadas ou operadas pela Petrobras desde 2001, quando 11 pessoas morreram em duas explosões. O FPSO Cidade São Mateus é um navio-plataforma de extração de óleo e gás de propriedade da empresa BW Offshore e que presta serviço para a Petrobras. Havia 74 trabalhadores na embarcação. A explosão, segundo a BW, aconteceu na casa de bombas após um vazamento de gás. Trata-se de uma plataforma de pequeno porte, com a produção de apenas 2.200 barris por dia de petróleo em águas rasas. O número corresponde a apenas 0,1% da extração total de óleo da Petrobras.

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