sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Banco do Brasil confirma Alexandre Abreu para presidência no lugar de Aldemir Bendine

O Banco do Brasil confirmou o nome de Alexandre Corrêa Abreu na presidência da instituição no lugar de Aldemir Bendine, que assumirá o comando da Petrobras. Ele era vice-presidente de Negócios de Varejo do BB e estava sendo cotado para o cargo juntamente com o do ex-secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Paulo Rogério Caffarelli, que também já foi do banco. Em comunicado ao mercado, a presidente Dilma Rousseff indicou, na tarde desta sexta-feira, o executivo, de 49 anos, para ocupar o cargo de presidente do Banco do Brasil. Ele já assumia como interino da instituição na ausência de Bendine, cuja saída era esperada desde o ano passado. Ele ocupava a vice-presidência de Varejo desde 2009 e é executivo de carreira com mais de 28 anos na instituição, onde ingressou em agosto de 1986. Em sua gestão, o banco liderou, ao lado da Caixa Econômica Federal, a redução dos juros bancários no Brasil por meio do programa Bompratodos. Além disso, também comandou a transformação do Banco Postal em uma instituição financeira. No final do ano passado, era esperada a conclusão do plano de negócios no âmbito do novo acordo firmado com os Correios para ampliar o portfólio de produtos ofertados e a rede de atendimento. Graduado em administração de empresas com MBA em marketing na PUC-RJ, Abreu exerceu as funções de gerente geral, gerente de divisão e gerente regional na superintendência de São Paulo. Na direção do Banco do Brasil, foi gerente-executivo na unidade de internet e na diretoria de Varejo. Exerceu ainda os cargos de diretor de Cartões e de diretor de Seguros, Previdência e Capitalização. O Banco do Brasil divulga seu resultado do quarto trimestre na próxima quarta-feira, e encerra a temporada de balanços dos grandes bancos. Conforme a média de cinco casas (Goldman Sachs, BofA, Safra, UBS e uma casa que não quis ser citada), a instituição deve anunciar lucro líquido ajustado, que desconsidera efeitos não recorrentes, de R$ 2,884 bilhões no último trimestre do ano passado. Caso o montante seja atingido, será 19% maior do que os R$ 2,424 bilhões registrados um ano antes.

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