terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Alexandrino Alencar é investigado por conexão da Odebrecht com a quadrilha da Operação Lava Jato


Muito conhecido dos políticos e dos empresários gaúchos, o diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, que no Rio Grande do Sul controla o Pólo Petroquímico de Triunfo via Braskem, está sendo investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal no âmbito da Operação Lava Jato (Petrolão). Ele é suspeito de ter depositado US$ 23 milhões na conta que tem na Suiça o ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa. Costa confirmou em depoimento que o dinheiro foi propina paga pela Odebrecht. A Lava Jato apura outros contratos da Odebrecht, inclusive 61 aditivos que levou nas obras da Refinaria Abreu e Lima, que elevaram em R$ 960 milhões o valor do contrato. Entre 12008 e 2012, Alexandrino encontrou-se diversas vezes com Rafael Lopes, envolvido no escândalo. Lopez foi quem denunciou o diretor. A Odebrecht nega que Alexandrino mexa com dinheiro. O fato é que ele era o responsável pelas relações institucionais da empresa. Em 2011, acompanhou Lula para a Guiné Equatorial. Ele foi a convite de Lula. O diretor é apontado como o elo entre a empresa e a quadrilha do Petrolão.

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