segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Ditador Maduro trata López como preso político, diz ex-líder colombiano


O ex-presidente da Colômbia, Andrés Pastrana, criticou nesta segunda-feira, 26, o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, um dia depois de o líder chavista ter proibido uma visita de um grupo de políticos latino-americanos ao líder opositor Leopoldo López, preso em Caracas há quase um ano. No grupo, além de Pastrana, estão também os ex-presidentes Felipe Calderón, do México, e Sebastián Piñera, do Chile. “O governo de Nicolás Maduro disse que ele (López) não é um preso político, mas ficou claramente demonstrado que ele é, sim”, disse Pastrana, que governou a Colômbia entre 1998 e 2002, à rádio RCN: “É uma pena que os democratas da América Latina abandonaram a Venezuela". Os três ex-presidentes mantiveram encontros com partidos de oposição ao chavismo. Em resposta, o ditador Maduro acusou-os de apoiarem um golpe de Estado para derrubá-lo, com auxílio do dinheiro do narcotráfico. Imagina, o chefe de um governo narcotraficante, bandido, assassino, acusando os outros de tudo aquilo que ele é. Pastrana disse ainda que o ditador Maduro não respeita os direitos individuais de López ao impedí-lo de receber visitas e lamentou o cerco a jornalistas críticos ao governo venezuelano. “Jornalistas estão sendo perseguidos por manifestar suas opiniões”, acrescentou. López foi preso em fevereiro do ano passado, acusado de incitar protestos contra o governo, dano ao patrimônio público e vandalismo. Onde está Fernando Henrique Cardoso que não fez parte desta comitiva? Onde está Fernando Collor de Melo que não fez parte desta comitiva? Onde está José Sarney que não fez parte desta comitiva? Já se vê que eles têm fraco compromisso com a liberdade e a democracia no continente. 

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