quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Clima de paralisia total e recessão na economia de Caxias do Sul

Empresários do setor metal-mecânico e automotivo de Caxias do Sul, principal pólo das duas áreas no Rio Grande do Sul, confirmam as piores perspectivas sobre o que as indústrias locais alimentam para este ano. As três principais empresas das áreas - Marcopolo, Randon e Agrale - voltaram a operar normalmente até o dia 19, quando terminaram as férias coletivas dos seus trabalhadores, mas elas já avisaram que apelarão novamente para o recurso a partir do Carnaval. A queda nas vendas já afetou todo o setor automotivo brasileiro e nem as férias coletivas, semanas curtas, licenças remuneradas, suspensões temporárias de contrato e programas de demissões voluntárias conseguem evitar o acúmulo de estoques, que estão praticamente sem financiamento do BNDES. Em Caxias do Sul, aguardam-se levas de demissões para depois do Carnaval. O Ministério do Trabalho já contabiliza 150 pedidos de auxílio-desemprego por dia. O problema é ainda mais grave em São Paulo, mas é geral em todo o País. As montadoras encerraram 2014 com queda de 15,3% na produção e o fechamento de 12,4 mil postos de trabalho.

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