domingo, 21 de dezembro de 2014

Supremo autoriza o bandido petista mensaleiro João Paulo Cunha a passar o fim de ano fora da prisão

Condenado a 6 anos e 4 meses no processo do Mensalão do PT e preso em Brasília, o ex-presidente da Câmara e ex-deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) poderá viajar a São Paulo para passar as festas de fim de ano com sua família. No sábado, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, deferiu um pedido movido pela defesa de João Paulo Cunha e autorizou o petista a passar sete dias na residência de seus familiares, no Estado de São Paulo, para o Natal ou para o Ano-Novo. O endereço deverá ser informado à Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, que também estabelecerá as condições para o deslocamento. De acordo com o advogado Frederico Donati Barbosa, que representa o bandido petista mensaleiro João Paulo Cunha, o pedido inicial era para que o ex-deputado ficasse nove dias em São Paulo, mas Barroso optou por conceder-lhe um período menor. Barbosa disse que a data exata da viagem ainda será definida. João Paulo Cunha está preso desde fevereiro. Poucos dias depois de se entregar, o petista, que comandou a Câmara entre 2003 e 2005, renunciou ao mandato parlamentar. Ele está hoje no regime semiaberto e tenta ganhar permissão para cumprir o restante da pena em casa. O Supremo, no entanto, negou a progressão de regime até que fique comprovado o ressarcimento de R$ 536.440,55, valor que corresponde aos recursos públicos desviados por ele no esquema do Mensalão do PT. O bandido petista mensaleiro João Paulo Cunha já pagou uma multa de R$ 373,5 mil por sua condenação no processo. O montante foi recolhido a partir de uma "vaquinha" realizada por membros do PT. Até o momento, o Supremo liberou para cumprir pena fora da cadeia o ex-ministro e bandido petista mensaleiro José Dirceu, o ex-presidente do PT, também bandido petista mensaleiro José Genoino, os ex-deputados Valdemar Costa Neto (PR) e Bispo Rodrigues, além dos ex-tesoureiros Delúbio Soares (PT) e Jacinto Lamas (do extinto PL, hoje PR).

Nenhum comentário: