quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Reunião adiada

O governo decidiu adiar pelo segundo mês consecutivo uma reunião do Fundo de Investimentos do FGTS. A reunião estava marcada para amanhã. O FI-FGTS é hoje o segundo maior investidor de infraestrutura do Brasil, atrás apenas do BNDES. No mês passado, a reunião do comitê de investimentos também foi cancelada em cima da hora. Um dos motivos era um aporte de 600 milhões de reais pedido pela Queiroz Galvão. Não ficava bem jogar essa montanha de dinheiro numa empresa que dias antes teve executivos presos na Operação Lava-Jato. Agora, além desse constrangimento, há a vontade do Palácio do Planalto de não dar vida fácil para Eduardo Cunha. O líder do PMDB sempre fez lobby pela aprovação do aporte à Queiroz Galvão. No FI-FGTS Cunha tem até representante, informal, claro: Fábio Cleto, vice-presidente da Caixa Econômica Federal. Os integrantes do comitê de investimentos discutiriam também aportes milionários para o Comperj, para a Estre e para a Zetta, a empreiteira recém-criada por Joesley Batista, da JBS. Por Lauro Jardim

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