segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Petrobras cai mais de 9% e afeta Bolsa; dólar renova maior valor desde 2005

Após ter começado o dia no azul, o principal índice da Bolsa brasileira inverteu a tendência para queda ainda pela manhã e fechou esta segunda-feira (15) no vermelho, acompanhando a forte aversão ao risco nos mercados internacionais. O movimento seguiu uma virada nos preços do petróleo para baixo, que voltaram a atingir seu menor patamar em mais de cinco anos. O cenário negativo aumentou a demanda por aplicações consideradas mais seguras, como o dólar, fazendo com que a moeda americana ganhasse força sobre as principais divisas globais. Em relação ao real, o dólar voltou a atingir sua maior cotação desde março de 2005. O Ibovespa teve queda de 2,05%, para 47.018 pontos. É o menor nível desde 19 de março deste ano, quando atingiu 46.567 pontos. O volume financeiro foi de R$ 10,977 bilhões, impulsionado pelo vencimento de opções sobre ações (quando termina o prazo de contratos que aposta no preço futuro dos ativos), que representou R$ 3,588 bilhões do total. As ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras caíram 9,20% no dia, para R$ 9,18 cada uma. É o menor valor desde 14 de junho de 2004, quando custavam R$ 9,08 cada uma. Já as ordinárias (com direito a voto) cederam 9,94%, para R$ 8,52 –menor preço desde os R$ 8,43 registrados em 5 de novembro de 2003. No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve valorização de 0,97% sobre o real, para R$ 2,688 na venda –maior cotação desde 29 de março de 2005, quando estava em R$ 2,701. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, subiu 1,28%, para R$ 2,685. Também é o valor mais elevado desde os R$ 2,698 registrados em 29 de março de 2005.

Nenhum comentário: