sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Executivos da Petrobras são alvo de oito processos na CVM


Executivos da Petrobras são alvo de oito processos na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abertos em razão das denúncias de corrupção investigadas no âmbito da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. A informação foi dada por três fontes com conhecimento do assunto. Há atualmente 17 ações protocoladas no órgão regulador envolvendo a petroleira, mas nem todos estão ligados ao Petrolão do PT. A CVM começou a investigar o assunto formalmente em outubro, quando vieram a público detalhes do esquema de corrupção. "A investigação começou quando houve impacto do noticiário nas ações e o reconhecimento da própria empresa de que havia uma investigação interna", disse uma das fontes. A ação da CVM busca detectar se diretores e membros do conselho de administração deixaram de cumprir com dever fiduciário e lealdade à Petrobras, ao não relatar irregularidades das quais tiveram conhecimento. Nesta sexta-feira, reportagem do jornal Valor Econômico revelou que a gerente Venina Velosa da Fonseca alertou diretores da gestão de José Sérgio Gabrielli e Graça Foster sobre irregularidades em contratos firmados pela estatal com prestadoras de serviço. Segundo as fontes, as investigações da CVM envolvem também as empresas que prestaram serviços de auditoria independente à Petrobras. Punições podem incluir advertência, multa e proibição para ocupar cargos em empresas de capital aberto por até 20 anos.

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