quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

ERA O QUE FALTAVA, AGORA GOVERNO FORTUNATI PRATICA PIRATARIA NA PROCEMPA

A Procempa (Companhia de Processamento de Dados da Prefeitura de Porto Alegre), que é alvo da maior investigação de corrupção na gestão do prefeito José Fortunati (PDT), cuja ação está tramitando na 5ª Vara Criminal do Foro Central, está agora praticando outra escândalo. Trata-se de pirataria de informática por um órgão público. O Sistema 156 Fala Porto Alegre, que atende a todos os moradores da capital gaúcha para encaminhamento de soluções em quase todas as áreas da administração (desde a troca de um lâmpada queimada em poste de luz até fugas de água, poda de árvore, coleta de lixo nas ruas, tapa buraco, etc....), está em vias de colapso, de paralisação total. Ocorre que, desde agosto, a prefeitura de Porto Alegre não renova o contrato por culpa exclusiva da atual administração petista colocada no cargo pelo prefeito José Fortunati, uma alma petista. Sem contrato, a continuidade da utilização do sistema 156, que pertence a uma empresa paranaense, não é nada mais, nada menos, do que pura "pirataria". Isso é algo inacreditável em se tratando de área pública e de um sistema de tal importância. Mais, é o único que deu certo na Procempa, pelo que se conhece do histórico, inclusive criminal, dessa empresa estatal. O sistema multimilionário comprado pela prefeitura de Porto Alegre para a fiscalização tributária, o SIAT, acabou dando um gigantesco problema e resultou em um processo criminal, de nº 0423487-18.2013.8.21.0001, que tramita no Foro Central de Porto Alegre, na 7ª Vara da Fazenda Pública, tendo como réus Rodrigo Sartori Fantinel, André Imar Kulczinski, a Procempa, a empresa Consult Consultoria em Informática Ltda (dona do sistema), o empresário Haroldo Jacobovicz (dono da Consult), a prefeitura de Porto Alegre, o ex-secretário da Fazenda, Roberto Luiz da Luz Bertoncini (fiscal do ICMS da Fazenda do Estado). Outro sistema que deu completamente errado é o da Aghos (de agendamento de consultas), da empresa GSH, do empresário Rudinei Moreira (de Fortaleza). Essa empresa também é alvo de processo. Assim sendo, o Sistema 156 é o único que deu certo do ponto de vista técnico, regularmente contratado e economicamente barato, há oito anos prestando serviço para a prefeitura de Porto Alegre. Mas, parece que, para os "companheirinhos petistas", agora no comando da Procempa, aí mesmo é que está o problema. Eles são acostumados com essa "lorotinha" do software livre, que costuma dá uma gigantesca fila de horas de programação para a companheirada. E assim, aquilo que pareceria barato, sai muito caro. Além de gerar sistemas vulneráveis. O presidente da Procempa, o petista Mario Luiz Tezza, funcionário de carreira do Serpro, trazido de Brasília, do governo da búlgara Dilma, direto para a Procempa pela alma petista de José Fortunati, é o mesmo que já andou no governo peemedebista de Roberto Requião. Fez essa mesma conversinha por lá, de desenvolvimento do sistema de atendimento ao público por meio de software livre, e acabou dando com os burros na água. Agora ele "vendeu" para a alma petista José Fortunati a idéia de produzir o 156 por meio de desenvolvimento com os programadores do DMAE (Departamento Municipal de Águas e Esgoto). Ora, qualquer iniciante em informática sabe que o DMAE não tem capacidade para desenvolver um sistema deste porte, e que não conseguiria produzí-lo em tempo para ser feita a migração de dados do atual para o futuro programa. Resumindo: a população de Porto Alegre está na iminência de perder todos estes serviços que hoje são resolvidos pelo telefone 156, por causa da incompetência do governo Fortunati em renovar o contrato da empresa com a Procempa. O uso do sistema da empresa paranaense pela Procempa sem contrato nada mais é do que pura pirataria. Como é que "experts" do Serpro podem fazer uma coisa dessas? E aí, Fortunati, sabias disso?!!!

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