sábado, 1 de novembro de 2014

"Minha cota de participação eleitoral está esgotada", afirma o petista Tarso Genro; é um recado, ele quer ser ministro do Supremo

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro

Derrotado pelo azarão Ivo Sartori (PMDB) na corrida pelo comando do Rio Grande do Sul, o governador gaúcho Tarso Genro (PT) não pretende voltar a disputar cargo eletivo. E descarta ser convidado pela presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) para integrar um ministério. Disse ele: “Não tenho nenhuma pretensão de ir para o governo federal e, obviamente, acho que também não há nenhum interesse do governo federal em levar para o ministério um governador que perdeu as eleições, tendo um manancial de quadros extraordinários. Se fosse fundamental para o governo Dilma, claro que eu iria. Mas isso não é verdade. Não sou necessário para o governo federal marchar bem e fazer as reformas que tem que fazer”. Tarso avaliou que sua "cota de participação eleitoral está encerrada". O governador que tentava a reeleição recebeu meros 38% dos votos, ante 61% de Sartori: “Nunca persegui mandato, mas sempre enfrentei mandatos e eleições que foram necessários para dar curso a minha militância. Não está no meu imaginário nenhuma eleição, nem ao parlamento, nem no Executivo”. Isso obviamente é uma inverdade absoluta. Ele perseguiu os cargos com denodo em toda sua vida política. E agora está passando um recado para a presidente petista Dilma Rousseff, quando diz que não vai mais concorrer e que não tem pretensão de ir para o ministério. O recado é o seguinte: ele quer ser ministro do Supremo Tribunal Federal. O petista avaliou também a vitória acirrada de Dilma sobre o tucano Aécio Neves – a presidente conquistou o segundo mandato com apenas três pontos porcentuais de vantagem sobre o candidato do PSDB. Tarso afirmou que o PT precisa passar por uma reformulação para manter-se no poder e garantir condições de governabilidade. “Os fins só puderam ser obtidos por meios democráticos e absolutamente legítimos, que foram as eleições, nas condições que o sistema permite. O PT tem que se autorreformar profundamente. E para se autorreformar, tem de ajudar a reformar o País. E o bloqueio principal é, sem dúvida, esse sistema político perverso em que estão imersos todos os partidos”, afirmou. Ele continua como no início da década de 1980, quando era conhecido jocosamente em Porto Alegre como "Garoto de Ouro", porque sabia de tudo e tinha soluções para tudo. Nessa época, quando o Brasil já vivia em plena abertura democrática, com a eleição dos governadores pelo voto direto em 1982, nesse mesmo ano ele procurava recrutar militantes para seu PRC - Partido Revolucionário Comunista e para operações armadas. Não era mesmo um "Garoto de Ouro"?!!!! Pois continua assim..... acha que ninguém percebe as jogadas dele.

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