sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Eduardo Cunha denuncia tentativa de golpe contra candidatura

Candidato à presidência da Câmara contra o Palácio do Planalto, o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), foi vítima de uma tentativa de golpe que, no entender do deputado, visaria a prejudicar sua campanha. Eduardo Cunha contou pelo microblog Twitter que recebeu telefonema de uma pessoa que se dizia deputado do PDT e que era do Maranhão. Estava atrás de ajuda para um patrocínio. "Obviamente gravando a conversa para criar situações constrangedoras", afirmou Eduardo Cunha. "Acham que lidam com idiotas", disse ainda. Cunha informou que logo percebeu tratar-se de um golpe baixo. "Deram o nome de um deputado inexistente. Atendi para ver o que era e fingi dialogar", afirmou: "Logo, logo, tentaram um golpinho baixo". Segundo o líder, a pessoa disse que falava em nome do presidente do PDT, Carlos Lupi, que estaria no Maranhão. A mesma pessoa aproveitou para pedir patrocínio para um grupo folclórico que iria se apresentar no Rio de Janeiro: "Falei que ele deveria usar o fundo partidário do partido e desliguei". Eduardo Cunha disse que não vai levar a tentativa de golpe à polícia: "Não precisa. Só divulguei para eles não acharem que vai colar fazer algo desse gênero. Quero que desistam de fazer armações e tentem disputar a eleição no voto", afirmou o deputado, sem revelar de qual grupo suspeita que esteja por trás da tentativa de golpe. O presidente do PDT, Carlos Lupi, se disse surpreso com a história. Afirmou que não viajou para o Maranhão nesses dias e que estava no Rio de Janeiro. Lupi disse ainda que seu partido decidiu votar em outro candidato e não em Eduardo Cunha. "Não tenho nada contra o deputado. É apenas uma questão de diferença política. Nós vamos apoiar algum candidato que dispute contra ele. Se for necessário, até lançaremos um candidato próprio, mas não votaremos no Eduardo Cunha", disse o ex-jornaleiro Lupi.

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