quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Conforme o antevisto aqui, conforme o óbvio, conforme o fatal, conforme o evidente, programa de Fernando Haddad faz crescer a Cracolândia! Ação de prefeito na região é criminosa! Cadê o Ministério Público?

Vejam esta foto:


Alguns bobos sugerem que sinto raiva do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Eu? Não! Sinto por ele e por suas ideias um profundo desprezo intelectual. Este senhor representa tudo aquilo que mais repudio em política: a transformação da miséria e da abjeção numa categoria de pensamento. Jamais houve um prefeito na cidade tão orientado a atender às demandas dos ricos e descolados como o fanático do ciclofaixismo. Os pobres que se danem. Por que isso?
Leio o seguinte em reportagem de Giba Bergamin Jr. e Apu Gomes, na Folha desta quinta-feira:
“A multidão se amontoa em volta dos 48 barracos em busca das pedras de crack. É a feira de drogas que acontece 24 horas por dia na nova ‘favelinha’ da cracolândia, que cresce no centro paulistano. A aglomeração mostra que, quase na metade de seu mandato, a gestão Fernando Haddad (PT) não conseguiu reduzir o fluxo de dependentes químicos na região. Ao contrário. Deparou-se com o aumento da frequência de usuários e traficantes, mesmo após o lançamento de um programa que dá emprego e moradia a viciados, batizado de Braços Abertos". 
Ah, meus Deus do céu! O arquivo do meu blog está à disposição. Ora, então o prefeito decidiu criar um programa que garante salário e casa aos viciados, sem lhes impor a necessidade de tratamento, e deveríamos nos espantar que isso tenha levado ao aumento do consumo de drogas e de viciados? Ora, o que o sr. Haddad fez foi criar a zona livre para o consumo de droga. Vejam a foto que abre este post. Ali vocês veem a rua Cleveland, na Cracolândia, na noite desta quarta. Aquele amontoado humano é formado por consumidores de crack. É a feira da droga em plena atividade. Em junho, o príncipe Harry, do Reino Unido, esteve em São Paulo. Haddad, com o ar deslumbrado dos plebeus mixurucas, o levou, cheio de orgulho, para conhecer a Cracolândia. Sim, ele se orgulhava daquela coisa miserável. Roberto Porto, secretário de Segurança da cidade, um dos queridinhos de certa imprensa, resumiu assim o espírito da visita do príncipe àquele inferno: “Pelo contato que tive, que foi limitado, ele (o príncipe) gostou do que viu. Ele quis saber a lógica de se ter um local monitorado, com as pessoas continuando a venda de crack”. Porto é promotor. Deve conhecer o peso das palavras. A venda de uma substância ilegal se chama “tráfico”; se tal substância é droga, é “narcotráfico”. Dr. Porto diz que o nobre inglês gostou de saber que há um pedaço no Brasil em que não se respeitam a Constituição e o Código Penal. Sou muito claro e direto: sinto nojo do que pensa essa gente. Isso nada mais é do que uma das formas da expressão da crueldade. Sempre afirmei neste blog que o programa Braços Abertos era, na prática, uma ação coordenada de incentivo ao consumo de drogas. Talvez Harry tenha ficado mais espantado ainda ao saber que a Prefeitura garante o fluxo de dinheiro a uns 400 e poucos viciados, aos quais oferece moradia gratuita — em nome da dignidade, é claro! Quando foi informado, se é que foi, de que os dependentes não precisam se submeter a nenhuma forma de tratamento, deve ter pensado: “Como são estranhos esses brasileiros! Na Inglaterra, nós recuamos até das liberalidades que haviam sido criadas para o consumo de maconha”. Ao olhar a paisagem que o cercava, deve ter dado graças aos céus pelo vigilante trabalho dos conservadores no Reino Unido. A imprensa, com raras exceções, apoiou o programa porra-louca e cruel de Fernando Haddad, o Coxinha do Ciclofaixismo. Eis aí o resultado. O prefeito ousou desafiar as leis de mercado: resolveu criar, indiretamente, todas as precondições para aumentar a oferta de drogas na Cracolândia e inventou que a medida levaria a uma diminuição do consumo. Ocorreu o óbvio: o consumo, o tráfico e a miséria humana aumentaram. Mantenho a opinião que sempre tive sobre o programa Braços Abertos, de Haddad: eu o considero criminoso. E me espanta muito que o Ministério Público, até agora, não tenha resolvido evocar as leis contra tamanha irresponsabilidade. Querem saber como é um país em que todas as drogas são livres? Visitem a Cracolândia! É ali o reino da liberdade imaginada pelos irresponsáveis. Por Reinaldo Azevedo

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