sábado, 22 de novembro de 2014

Advogados dos empreiteiros presos em Curitiba criticam o procurador geral Rodrigo Janot



A decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de contestar a tese de que os executivos envolvidos nas suspeitas de corrupção da Petrobras teriam sido “forçados” a pagar propina repercutiu entre advogados de defesa de empresários presos na sede da Polícia Federal, em Curitiba. Janot declarou que “é muito difícil acreditar que atividades empresariais dessa estatura possam ter sido alvo de concussão”: "Ninguém é obrigado a ganhar dinheiro e a lucrar com uma atividade ilícita. É uma tese que nós contestaremos juridicamente". Defensor de Erton Medeiros Fonseca, vice-presidente da Galvão Engenharia, Pedro Henrique Xavier classificou a medida como “um equívoco”, depois de visitar o cliente na prisão: "Ao procurador da República não compete rejeitar ou aceitar. Isso quem faz é o juiz". Xavier disse ainda que a defesa manterá a argumentação. "O que se alega e vai se comprovar ao longo desses depoimentos todos é que houve uma extorsão por parte de terceiros e uma concussão por parte de agentes públicos condicionando a efetivação do contrato já celebrado ao pagamento desses valores. Os contratos haviam sido obtidos de maneira absolutamente lícita, no entanto a empresa não conseguiria executá-los sem consentir nessas exigências". Já Marcelo Leonardo, advogado de Sérgio Costa Mendes, da Mendes Júnior, disse que Janot tem o “direito de contestar”, mas que caberá ao juiz tomar a decisão final. 

Um comentário:

Cristiano disse...

PUTS GRILOS! ATÉ OS ADVOGADOS DOS ENVOLVIDOS TÊM CHANCES DE SEREM MAIS HONESTOS DO QUE O DESVIADOR DA REPÚBLICA DO PT.

PARA ESSE JANOT DIZEMOS "JAMAIS" EM BOM FRANÇAIS!