quinta-feira, 6 de novembro de 2014

A petita Dilma diz: perdedores não podem ter "ressentimento"; de onde ela tirou a idéia de querer paralisar as oposições?

Dilma Rousseff em encontro com líderes do PSD

A presidente Dilma Rousseff voltou a defender nesta quarta-feira um diálogo entre vencedores e derrotados nas eleições. Um dia depois de o senador tucano Aécio Neves afirmar que o governo perdeu a legitimidade de dialogar com a oposição por ter feito uma campanha eleitoral virulenta, terrorista, de violenta coação sobre os eleitores, ela disse que não pode haver “ressentimento” dos perdedores. “Qualquer tentativa de retaliação por parte de quem ganhou ou ressentimento por parte de quem perdeu é uma incompreensão do processo democrático. E mais, criaria no Brasil um quadro caótico: o presidente eleito por um lado não conversa com o governador eleito por outro" afirmou a presidente, após um encontro com lideranças e parlamentares do PSD. Em seu primeiro discurso desde o dia do segundo turno, a petista Dilma declarou que é hora de “desmontar os palanques”. Evidentemente, ela está errada, ela pensa que pode comandar a oposição. Ela vai agora ver o que é resultado do terrorismo eleitoral produzido pelo petismo. Ela também disse ser natural que a campanha torne a disputa política mais intensa, mas pediu uma mudança de “ritmo” no debate. “Qualquer suposição de que uma campanha não acirra ânimos também não seria real. Agora, qual é a nossa função como cidadãos brasileiros? Da presidente a todas as lideranças, é mudar o ritmo da discussão”, declarou. O PSD foi o primeiro partido da aliança a declarar formalmente apoio à reeleição de Dilma, e também o primeiro a pedir um encontro com a presidente no momento em que ela começa a montar a equipe para o segundo mandato. No seu discurso, a presidente deixou animados os integrantes do PSD, partido que pleiteia ocupar o Ministério das Cidades e pelo menos mais uma pasta. Ou seja, o time de Gilberto Kassab quer uma daquelas "diretoria que fura poço". “Para mim, o PSD é um integrante do meu governo, faz parte da minha base aliada e, portanto, é protagonista. É essa a minha visão e eu vou me comportar, a partir de agora, baseada nesse posicionamento. Eu tenho muito clareza da importância que o PSD ocupa nesse cenário partidário brasileiro”, afirmou. No encontro desta quarta-feira estiveram presentes integrantes do PSD que apoiaram Aécio Neves na eleição presidencial: entre eles, o senador Sérgio Petecão (AC), o líder do partido na Câmara, Moreira Mendes (RO), e o vice-governador eleito do Rio Grande do Sul, José Paulo Cairoli.

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