sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Presidente do Botafogo demite Emerson, Júlio César, Edilson e Bolívar

Poucas horas depois do afastamento de quatro jogadores do elenco, o presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, deu entrevista no estádio de General Severiano, na tarde desta sexta-feira, para anunciar que os contratos de Emerson Sheik, Bolívar, Julio Cesar e Edilson seriam rescindidos. "Estava amadurecendo esta idéia e no fim da tarde de quinta-feira comuniquei o gerente de futebol, Wilson Gottardo, sobre minha decisão. Não houve indisciplina. Questões técnicas também pesaram", afirmou o dirigente. Assumpção afirmou que os atletas estavam usando o atraso de de três meses de salários como justificativa pelos maus resultados: "A questão financeira estava sendo colocada como responsável por tudo, mas não era". O dirigente está incomodado com a 17ª colocação da equipe no Brasileirão e disse que o afastamento será benéfico para o grupo: "Neste momento, estamos rebaixados. Sou o responsável por isso e vou tomar as atitudes que acredito salvarão o clube do descenso".  Segundo Assumpção, os atletas, exceto Emerson, foram avisados da rescisão na quinta-feira, mas foram ao Engenhão, sabendo que não participariam dos treinos - Júlio César até se irritou ao ouvir a confirmação de sua saída. Todos os atletas demitidos faziam parte do time titular e planejam processar o clube pela falta de pagamento e pela dispensa. O presidente do Botafogo ainda revelou que o técnico Vagner Mancini havia pedido demissão - não aceita: "Ele colocou o cargo à disposição e disse que respeitava minha decisão. Não aceitei, pois o vejo como alguém que pode reverter nossa situação". No fim de semana, o goleiro Jefferson, considerado o principal ídolo da equipe, criticou a diretoria dizendo que torcida, jogadores e comissão técnica estão unidos para livrar o Botafogo do risco de rebaixamento - mas a diretoria não fazia parte desses esforços.

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