quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Para Lula, "negação da política" piora Congresso

O ex-presidente e alcaguete Lula (ele delatava companheiros para o Dops paulista na ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr no seu livro "Assassinato de Reputações") voltou nesta quarta-feira, 22, suas baterias contra o Congresso eleito no última dia 5 de outubro. Em um rápido comício em Porto Alegre, Lula afirmou que a próxima legislatura será pior do que a atual em decorrência do “retrocesso” e da “negação da política”. “Vocês achavam o Congresso ruim? O eleito agora é um pouco pior. Os ruralistas cresceram, a bancada dos empresários cresceu, e os representantes dos trabalhadores caíram à metade. Essa é a negação da política”, disse o ex-presidente a um reduzido público de não mais de 3 mil pessoas. O X9 Lula creditou o espaço ganho pelos conservadores à “negação da política”. “Toda vez que a elite nega a política o que vem depois é muito pior. Porque ninguém é capaz de consertar a política sem fazer política”, afirmou. A negação da política e, principalmente, dos partidos, era um dos principais motes dos movimentos que tomaram as ruas em junho de 2013 pedindo mudanças no País. O ex-presidente associou essa “não política” a um retrocesso, “um atraso”, representado pelo voto no candidato à presidência pelo PSDB, Aécio Neves. “É uma disputa entre duas propostas para o Estado e para o País. Se querem o Brasil de 15 anos atrás ou se querem avançar”, disse, pedindo ainda os votos da candidata derrotada Marina Silva (PSB), a quem chamou de “companheira”. Para Lula, os marinistas têm “obrigação moral” de votar em Dilma, que seria a única possibilidade de avanço.

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