segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Organização terrorista clandestina MTST, beneficiada por programas dos governos petistas, declara apoio a Dilma Rousseff

Beneficiada na lista dos programas habitacionais da cidade de São Paulo, a organização terrorista clandestina Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) declarou voto nesta segunda-feira à presidente-candidata Dilma Rousseff (PT). Apesar de ter dito repetidas vezes que não apoiaria nenhum dos grandes candidatos à Presidência, o chefe dos sem-teto, Guilherme Boulos, decidiu assumir a posição. Em nota publicada na página do MTST no Facebook, Boulos acusa o PT de fortalecer o “conservadorismo” e a “despolitização”, mas afirma que o PSDB representa um “retrocesso ainda maior”, repetindo os ataques da campanha petista ao tucano. “Neste momento há riscos reais de retorno do PSDB ao governo federal. Assim, se a vitória do PT não significa uma vitória dos trabalhadores, a vitória de Aécio Neves significa uma derrota dura para os trabalhadores e as lutas populares”, escreveu. Mesmo que o apoio só tenha sido oficializado nesta segunda-feira, o grupo terrorista clandestino já vinha compartilhando denúncias contra o senador tucano na internet. Apesar das diferenças alardeadas (o MTST é alinhado ao PSOL e ao PSTU),  a declaração de apoio não deixa de ser uma troca de favores: a gestão Fernando Haddad (PT) entregou ao movimento dois terrenos invadidos, um no Campo Limpo e o outro em Itaquera, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. A prefeitura também foi alvo de uma representação do Ministério Público por beneficiar integrantes do movimento na fila de programas habitacionais. Em maio, a presidente Dilma Rousseff se encontrou com Boulos em São Paulo. Na ocasião, ela se comprometeu a regularizar a invasão batizada de Copa do Povo, a alguns quilômetros do Itaquerão, estádio da abertura da Copa; o MTST, por sua vez, cancelou protestos marcados para o dia de abertura do evento esportivo.

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