sexta-feira, 3 de outubro de 2014

OLÍVIO DUTRA E A CORRUPÇÃO COMO RECURSO REVOLUCIONÁRIO

Leia este importante artigo do professor José Antônio Giusti Tavares, cientísta político, que comprova como o petista Olívio Dutra, conhecido como "Exterminador do Futuro", aplicou a corrupção como recurso revolucionário durante seu governo no Rio Grande do Sul. Mais do que isso, o professor Giusti Tavares aponta que o petista Olívio Dutra foi aconselhado pela comunista Marta Harnecker, que vive em Cuba, a qual deu chancela ao PT, dizendo que o modo de governar deste partido é revolucionário e "tende ao partido único". Leia o artigo imprescindível:
"Em novembro de 2001, o Relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito da  Assembléia Legislativa do RS sobre a Segurança Pública, de autoria do Deputado Vieira da Cunha e aprovado por sólida maioria, indiciou por crime de responsabilidade e improbidade administrativa o então governador Olívio Dutra e o vice-governador Miguel Rossetto. O Relatório concluiu ainda pela inelegibilidade do governador e indiciou 45 pessoas, entre as quais integrantes do  governo e da administração pública estadual, em particular delegados e outros funcionários da  polícia estadual, por diferentes delitos, todos associados ao mesmo caso. O libelo compreendia a associação do governo com jogo do bicho e a conversão da então Loteria do Estado do Rio Grande do Sul (LOTERGS) em abrigo para o dinheiro da contravenção,  bem como a lavagem do dinheiro dela recebido pelo PT para a construção da famosa sede partidária, simulando doações de empresas, em particular a  MARCOPOLO, as quais, negando aquela alegação, denunciaram a fraude. Ademais, em 2001 o grupo de Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira, ganhara a licitação para gerir a LOTERGS, que o governo Olívio revogou após a conclusão da CPI que passara a denominar-se do jogo do bicho. Mas sob outra denominação aquele grupo contraventor permaneceu na gestão da loteria estadual até 2004, quando o contrato que a estabelecera foi rescindido governador Germano Rigotto. Contudo, o mais importante entre os denunciados pela CPI  foi Diógenes José Carvalho de Oliveira, por formação de quadrilha, falsidade ideológica, falso testemunho e estelionato. Diógenes, conhecido como Diógenes do PT, amigo e associado íntimo de Olívio e de Tarso Genro, fora fundador e presidente do Clube da Cidadania, em 1998, que funcionava como um banco para arrecadar contribuições àquele partido. É quase impossível sumariar a carreira de Diógenes. Membro do Partido Comunista Brasileiro, fugiu do Brasil em 1964; passou algum tempo em Cuba onde fez um curso de terrorismo revolucionário; logo, retornando ao país, ingressou na Vanguarda Popular Revolucionária e iniciou a sua numerosa carreira homicida, na qual se destaca por sua brutalidade inumana o assassinato do capitão do exército norte-americano Charles Chandler, em frente à sua residência diante de sua esposa e dois filhos. Para executar o capitão Chandler, Diógenes usou a arma que, durante um assalto Banco Mercantil de São Paulo, arrebatara ao vigia depois de matá-lo. Mas, confrontado com a CPI, foi tomado por taquicardia e, retirando-se nervosamente do recinto da Assembléia Legislativa, urinou-se. Entrevistado à época, o deputado Vieira da Cunha, relator da CPI, afirmou que "não há como desvincular a figura do Olívio e a do Diógenes; para nós eles estão umbelicalmente ligados". A afirmação de Vieira  da Cunha contém uma profunda verdade e, em meu entendimento, aponta para um elemento comum aos dois personagens: a estranha fé no comunismo auto-destrutivo. Em sua gestão como prefeito de Porto Alegre, Olívio Dutra foi orientado por Marta Harnecker, conhecida ideóloga marxista e militante do movimento comunista latino-americano, que registrou em seu livro "Fazendo Caminho ao Caminhar" - Ed.Thesaurus, Brasília,1996), suas conversações com Olívio Dutra, Tarso Genro e Arno Augustin, concluindo que "o  modo petista de governar é parte da concepção de partido único".

Nenhum comentário: