quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Justiça italiana devolve passaporte e identidade ao bandido petista Pizzolato, agora igual a Maluf e Cacciola

Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing Banco do Brasil, condenado no processo do mensalão, deixa a prisão de Modena, na Itália

A Justiça italiana devolveu ao bandido petista mensaleiro Henrique Pizzolato, condenado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Mensalão do PT a 12 anos e sete meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, todos os documentos do ex-diretor do Banco do Brasil que foram retidos no momento de sua prisão. Na terça-feira, a Justiça do país europeu negou o pedido do governo brasileiro para extraditar o mensaleiro - e acabou por livrá-lo da cadeia. Nesta quinta-feira, RG, CPF e até passaporte, foram entregues a Pizzolato. Em julgamento do pedido de extradição, a Corte de Apelação de Bolonha decidiu que ele não pode ser devolvido ao País por ter cidadania italiana e por não ter condições de cumprir pena nas prisões brasileira. Para tentar frear sua extradição, a defesa de Pizzolato alegou que ele temia ser assassinado se voltasse ao Brasil e que sofre de graves problemas "psiquiátricos". A defesa de Pizzolato ainda enviou aos juízes documentos da Organização das Nações Unidas com um parecer que critica as condições das prisões brasileiras. Agora o bandido petista mensaleiro Henrique Pizzolato é igual a Paulo Maluf e o ex-banqueiro Salvatore Cacciola. Pode passear à vontade pela Itália, mas, se sair do País, será preso pela Interpol, que tem seu pedido de prisão.

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