quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Padilha faz campanha com substituto de deputado petista ligado ao PCC

Em Guaianases, Alexandre Padilha (ao centro) come pastel com Jorge do Carmo (à esq.), herdeiro político do mandato de Luiz Moura e candidato a deputado estadual PT

Ao longo da campanha, o PT tentou evitar a todo custo que seu candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, fosse vinculado ao ex-presidiário e deputado estadual Luiz Moura, flagrado neste ano em reunião na qual também estavam dezoito criminosos da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Mas, na reta final da disputa – e com apenas 9% de intenção de voto, segundo o Datafolha – Padilha foi buscar votos no feudo eleitoral de Moura, o bairro de Guaianases, no extremo leste da capital paulista. Nesta quinta-feira, fez caminhada e discursou em carro de som pelo bairro ao lado de Jorge do Carmo (PT), o substituto de Luiz Moura na chapa de candidatos à Assembleia Legislativa de São Paulo. Investigado pelo Ministério Público por sete crimes, Luiz Moura não teve aval da Justiça Eleitoral para concorrer à reeleição e chegou a ser expulso do PT – medida que ainda não foi efetivada, porque o parlamentar aguarda parecer do Diretório Nacional do partido. Impugnado, Luiz Moura e seu irmão Senival Moura, vereador paulistano e candidato a deputado federal, passaram a fazer campanha para que Jorge do Carmo conquiste uma cadeira para o clã Moura na Assembleia Legislativa. Padilha também: ele até parou para comer pastel com Jorge do Carmo, que foi chefe de gabinete da subprefeitura de Guaianases indicado pelos irmãos Moura.

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