quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Jordânia absolve clérigo de acusação de terrorismo

Uma corte da Jordânia absolveu o clérigo islâmico Abu Qatada, conhecido por suas declarações favoráveis à Al-Qaeda, da acusação de envolvimento em uma trama, descoberta há mais de uma década, que planejava atacar turistas israelenses e norte-americanos, além de diplomatas ocidentais. O veredicto deu fim a uma odisséia legal para o religioso muçulmano de 53 anos, que já havia sido considerado um tenente de Osama bin Laden, mas nos últimos meses vem criticando a atuação do grupo militante Estado Islâmico. Abu Qatada foi deportado do Reino Unido para a Jordânia no ano passado, após uma longa batalha contra a extradição. Os três juízes que determinaram a absolvição de Abu Qatada justificaram a decisão pela "falta de provas convincentes contra ele, afirmou o magistrado Ahmed Qattarneh. Horas após o julgamento, o clérigo foi liberado da prisão e declarado um homem livre, afirmaram seus advogados Husein Mubaidin e Ghazi Althunibat. O religioso era acusado de envolvimento nos planos para atacar turistas israelense e norte-americanos, além de diplomatas ocidentais, na Jordânia em 2010 - um atentado que ficou conhecido como "complô do milênio". Em junho, ele já havia sido absolvido das suspeitas de participação em outro caso, um plano frustrado de ataque a uma escola dos Estados Unidos em Amã. Ele havia negado sua culpa em ambos os julgamentos. "Abu Qatada continua sujeito à ordem de deportação e à proibição de viajar imposta pelas Nações Unidas. Ele não vai voltar ao Reino Unido", afirmou Brokenshire.

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