quarta-feira, 3 de setembro de 2014

CADU É INDICIADO POR DOIS CRIMES E TEM PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA

O Tribunal de Justiça de Goiás decretou, nesta quarta-feira (3), a prisão preventiva de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 29 anos. A Polícia Civil concluiu os inquéritos contra o rapaz e o indiciou pelos crimes de latrocínio (que é roubo seguido de morte) e de tentativa de latrocínio, em Goiânia. Assassino confesso do cartunista Glauco Vilas Boas e o filho dele, Raoni Vilas Boas, em Osasco (SP), Cadu estava em liberdade desde agosto de 2013, mas voltou a ser preso no início desta semana. Ele é suspeito de balear o agente penitenciário Marcos Vinícius Lemes da Abadia, de 45 anos, durante um assalto, no dia 28, e de matar o estudante de direito Mateus Pinheiro de Morais, de 21 anos, no último domingo (31), na capital goiana. Cadu foi encaminhado para o Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia , na Região Metropolitana. Após ouvir novas testemunhas e analisar imagens de câmeras de segurança, os indícios apontam que Cadu efetuou os disparos que mataram o universitário, segundo o delegado responsável pelo caso, Thiago Damasceno. De acordo com ele, Cadu foi reconhecido por pessoas que estavam no local no momento no crime. Mateus foi baleado ao deixar a namorada em casa. Imagens registraram quando ele, já ferido, entrou no prédio para pedir ajuda. Ele já tinha sido indiciado por tentativa de latrocínio, receptação e porte ilegal de arma de fogo, pelo crime cometido contra o agente prisional. Cadu foi preso após uma perseguição policial na tarde de segunda-feira, em Goiânia. De acordo com o delegado Thiago Damasceno, ele dirigia um carro roubado quando foi abordado. Esse veículo havia sido levado durante o assalto que terminou na morte do estudante de direito. No momento em que foi abordado pela polícia, conforme o delegado, Cadu reagiu à e começou a atirar contra os policiais. Ele, inclusive, pulou do carro em movimento, de acordo com Damasceno. Ninguém ficou ferido na troca de tiros. Em seguida, tentou fugir, mas foi rendido por policiais militares que passavam pelo local. Com ele, a polícia apreendeu um revólver calibre 38 prateado, mesma descrição da arma que matou o rapaz. Em 2010, Cadu confessou ter matado o cartunista Glauco Vilas Boas e o filho dele, Raoni Vilas Boas, no sítio das vítimas, em Osasco (SP). Apesar disso, estava em liberdade porque é esquizofrênico e a Justiça o considerou inimputável, ou seja, incapaz de perceber a gravidade de seus atos. A doença mental não tem cura, mas tem controle, desde que seja tratada. Incluído no Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator (Paili), em Goiânia, onde a família dele mora, Cadu passou por tratamento em uma clínica psiquiátrica, mas, em agosto de 2013, a Justiça de Goiás considerou que ele podia receber alta médica. A decisão foi tomada pela juíza Telma Aparecida Alves, da 4ª Vara de Execuções Penais.

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