sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Argentina quer controlar viagens ao Exterior para evitar saída de dólares; governo peronista populista está instalando um regime policialesco

A Argentina passará a exigir 32 informações pessoais dos passageiros que embarcarem em vôos domésticos e internacionais, segundo despacho publicado na quinta-feira no Diário Oficial do país. As companhias aéreas e proprietários de aeronaves particulares deverão enviar as informações pessoais dos passageiros para a Administração Federal de Ingressos Públicos (AFIP), equivalente à Receita Federal, o Departamento Nacional de Migrações e a Administração Nacional da Aviação Civil, 72 horas antes da decolagem. As informações deverão ser novamente atualizadas e repassadas 24 horas e 6 horas antes da decolagem e assim que todos os passageiros estiverem a bordo da aeronave. Isto é medida essencialmente policialesca, é um regime estendendo suas garras totalitárias. Dentre as informações exigida pelo governo argentino estão itinerário completo da viagem, bagagem, programa de milhagem, número da poltrona, documento de identidade, data de nascimento, nacionalidade, número do vôo, data da reserva, forma de pagamento e telefone de contato de cada passageiro. A medida entrará em vigor nos próximos seis meses para as companhias aéreas internacionais, enquanto a Administração Nacional da Aviação Civil determinará em breve a data para os proprietários de aeronaves particulares. O governo da peronista populista e muito incompetente Cristina Kirchner informou que o objetivo é “simplificar os procedimentos operacionais alfandegários, migratórios e de segurança aeroportuária, além da prevenção de delitos”. Analistas de Buenos Aires ressaltaram que a medida é uma forma de fiscalizar os gastos em dólares dos argentinos no Exterior e de controlar a saída da divisa norte-americana do país. Não há maneira disso dar certo, porque os argentinos, definitivamente, não confiam em governo, nem na moeda nacional, e levam seus dólares para o Exterior.

Um comentário:

Anônimo disse...

É a "cortina de ferro" bolivariana...