terça-feira, 5 de agosto de 2014

POLÍCIA FEDERAL, A POLÍCIA POLÍTICA DO PT, INVADE ESCRITÓRIO DO ADVOGADO ROMEU TUMA JR PARA INTIMÁ-LO PELAS ACUSAÇÕES FEITAS AOS PETISTAS NO LIVRO "ASSASSINATO DE REPUTAÇÕES"

Por volta da 11 horas desta terça-feira, quatro policiais federais invadira o escritório do delegado aposentado e advogado Romeu Tuma Júnior, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, com ordens para conduzi-lo preso à Superintendência da Polícia Federal. Tuma Júnior se recusou a acompanhar os agentes, alegando que a condução era ilegal. Mais tarde, ele compareceu à sede da Polícia Federal para prestar esclarecimentos sobre o livro "Assassinato de Reputações — Um Crime de Estado" (Topbooks; 557 páginas), que narra os bastidores do que ele viu, ouviu e, principalmente, acompanhou de perto quando ocupou o cargo de ex-secretário Nacional de Justiça do governo Lula, quando era ministro o peremptório petista "grilo falante" tenente artilheiro e poeta de mão cheia Tarso Genro. Tuma Júnior afirmou que passou cerca de 40 minutos na sede da Polícia Federal, mas não respondeu a nenhuma pergunta. Ele disse que já havia prestado esclarecimentos sobre o conteúdo do livro em procedimento aberto pela Delegacia Fazendária no ano passado – não há inquérito contra ele. "Hoje só registrei meu repúdio, já havia sido ouvido. Apontei minha repulsa em se conduzir um advogado coercitivamente sem comunicar à OAB. A polícia está aparelhada, a gente nunca sabe o que vai acontecer", afirmou. A Polícia Federal é um grande aparelho de polícia política do PT. Na chegada dos policiais ao escritório de Tuma Júnior, houve discussão e muito bate-boca. O delegado Fabrizio Galli, da Delegacia Fazendária, afirmou que Tuma Júnior recebeu intimações prévias, mas não compareceu para prestar depoimentos. Em seu livro, o delegado revelou que a estrutura do governo petista era usada para produzir dossiês contra adversários políticos. Ele também teria ouvido do ministro Gilberto Carvalho, ex-chefe de gabinete de Lula, e atual Secretário Geral da Presidência da República, a confissão de que o ex-prefeito de Santo André, o petista Celso Daniel, teria sido assassinado depois de descobrir um esquema clandestino de arrecadação de dinheiro para beneficiar o PT. Gilberto Carvalho, segundo o relato do delegado, teria confessado também ter transportado dinheiro de corrupção para abastecer o caixa eleitoral do PT. Tuma Júnior se recusou a acompanhar os agentes, alegando que a condução era ilegal. Ele disse que um dos federais informou apenas que estava cumprindo “ordens de Brasília”. “Estive lá na Polícia Federal uma vez e nem inquérito havia”, disse o delegado aposentado Romeu Tuma Jr. "Isso é perseguição política”, afirmou.

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