quinta-feira, 21 de agosto de 2014

PETROBRAS TEM MENOR DEFASAGEM ANTE COMBUSTÍVEIS NO EXTERIOR DESDE 2013

A defasagem do preço da gasolina e do diesel vendidos pela Petrobras no Brasil deve atingir, neste mês, seu menor patamar desde o ano passado, pelo menos, na comparação com os valores internacionais, seguindo uma queda nos preços do petróleo nos mercados globais. As cotações do petróleo Brent, negociado na Europa, e as do WTI, nos Estados Unidos, tiveram queda de cerca de 10 dólares o barril desde junho, atingido mínimas de vários meses, o que pressiona os preços dos combustíveis no Exterior, que não são controlados como ocorre no Brasil. A situação deve trazer um alívio para a Petrobras, que tem amargado prejuízos na área de Abastecimento, segundo dados de um estudo da GO Associados divulgados nesta quinta-feira e de acordo com avaliação de especialistas. A defasagem do preço da gasolina, ante o valor registrado na refinaria nos Estados Unidos, deve ficar em 11% em agosto, abaixo da defasagem de 13% em julho e dos 18% de junho, segundo cálculos da GO. Esse percentual para a gasolina é o menor registrado pela consultoria desde novembro do ano passado, quando houve o último reajuste do combustível no Brasil, de 4% nas refinarias. Já a diferença do preço do diesel, o combustível mais vendido pela Petrobras, deverá ficar em 4%, de acordo com a GO, o menor nível desde os registros divulgados pela consultoria, que vão até agosto de 2013. Em agosto do ano passado, a defasagem do diesel ante a cotação externa era de 22%.

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