segunda-feira, 11 de agosto de 2014

MUÇULMANO OBAMA DEFENDE INDICAÇÃO DE NOVO PREMIER E COBRA UNIÃO NO IRAQUE

O presidente americano Barack Obama discursou brevemente nesta segunda-feira sobre o agravamento da crise política no Iraque. A situação se complicou após o presidente iraquiano Fouad Massoum ter indicado o político da coalizão xiita Haider al Abadi ao cargo de primeiro-ministro, o que inviabiliza a tentativa do atual premiê, Nouri al Maliki, de buscar um terceiro mandato. Diante dos avanços das forças terroristas do Estado Islâmico (EI), anteriormente conhecidas como Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), a turma facínora do Califado, o muçulmano Obama apoiou a indicação do novo premiê e pediu para que os políticos iraquianos deixem as diferenças de lado e trabalhem em prol da formação de um governo de união. Durante o seu pronunciamento, o muçulmano Obama ressaltou que os ataques aéreos dos Estados Unidos têm o objetivo de conter o avanço dos jihadistas e ajudar a resgatar os refugiados iraquianos, especialmente a minoria étnico-religiosa yazidi, que os terroristas tomam por "adoradores do demônio". O muçulmano Obama disse novamente que o apoio militar americano não será determinante para que o Iraque vença a guerra contra os facínoras islâmicos do Califado. “Assim com eu disse quando autorizei os ataques aéreos, eu reitero que não há uma solução militar americana para o Iraque. A única solução está na formação de um governo inclusivo”, afirmou. Ao respaldar Abadi, Obama destacou que “o Iraque tomou uma decisão promissora e importante para formar um novo governo”. O presidente disse que o seu vice, Joe Biden, foi orientado a telefonar para Abadi nesta segunda-feira, a fim de parabenizá-lo pela indicação ao cargo. Biden instou o novo premiê a agir rapidamente na escolha dos políticos que integrarão seu gabinete. “Eu dei o meu apoio a ele”, disse o muçulmano Obama.

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