segunda-feira, 18 de agosto de 2014

GERALDO ALCKMIN AFIRMA QUE ENTRADA DE MARINA SILVA NA DISPUTA NÃO ALTERA ALIANÇA COM O PSB

O governador de São Paulo e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta segunda-feira que a aliança com o PSB não será alterada após a morte do presidenciável Eduardo Campos e uma eventual substituição por Marina Silva na cabeça de chapa nacional. "Temos em São Paulo coligação com o PSB e ela não se altera", afirmou Alckmin, após participar, como governador, de entrega de ambulâncias ao Corpo de Bombeiros. O candidato a vice-governador do tucano é o deputado federal Márcio França (PSB). Marina sempre foi contrária a aliança com os tucanos e não estava disposta a dividir o palanque em São Paulo. Questionado se acredita na possibilidade de Marina Silva o apoiar no maior colégio eleitoral do País, Alckmin desconversou: "Sempre respeitei e tive admiração pela Marina", disse. "É importante que o sonho, o legado e a esperança de Eduardo Campos continuem", afirmou. A reunião da Executiva Nacional do PSB para oficializar Marina Silva está agendada para quarta-feira, em Brasília, mas alguns integrantes da sigla resistem ao seu nome – ligado ao ex-presidente Lula, Roberto Amaral, presidente da sigla, é apontado internamente como um deles. O partido também discute a indicação do novo vice para a chapa – o favorito é o deputado Beto Albuquerque (RS), caso Renata Campos não queira o posto. Mas sobre uma possibilidade de dividir palanque com Marina Silva, caso a ex-senadora declare apoio ao tucano, Alckmin disse que o PSDB tem o seu candidato à Presidência, Aécio Neves (PSDB), e o PSB terá o seu. "Eu ficaria muito honrado (em caso de apoio de Marina)", afirmou: "Mas cada partido faz a sua campanha".

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