quarta-feira, 20 de agosto de 2014

ELES PERDERAM COMPLETAMENTE A VERGONHA! A PETISTA GRAÇA FOSTER, PRESIDENTE DA PETROBRAS, DOA IMÓVEIS PARA ESCAPAR DO BLOQUEIO DE BENS DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

A presidente da Petrobras, a petista Graça Foster, e o ex-diretor da Área Internacional da estatal Nestor Cerveró doaram imóveis a parentes após estourar o escândalo sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, como mostram registros em cartório. A movimentação envolve apartamentos em áreas valorizadas do Rio de Janeiro. Os bens mudaram de mãos antes de o Tribunal de Contas da União determinar o bloqueio do patrimônio de dez gestores da Petrobras apontados como responsáveis por um prejuízo de US$ 792,3 milhões na compra da refinaria. O bloqueio foi determinado no dia 23 de julho justamente para garantir que os bens não sejam movimentados pelos gestores e possam garantir o ressarcimento aos cofres da estatal. Os documentos oficiais revelam que, em 20 de março deste ano, Graça Foster doou "com reserva de usufruto" um apartamento em Rio Comprido a Flavia Silva Jacua de Araújo, tendo Colin Silva Foster como interveniente. No mesmo dia, a presidente da Petrobras fez uma doação semelhante a Flavia e a Colin de um imóvel na Ilha do Governador. No dia 19 de março, um dia antes das transações feitas por Graça Foster, veio a público um posicionamento da presidente Dilma Rousseff de que apoiou a compra da refinaria de Pasadena por conta de um "parecer falho" elaborado por Nestor Cerveró. Era o início de uma crise que resultou na instalação de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) no Congresso Nacional. Dilma, como presidente do Conselho de Administração da Petrobras em 2006, votou a favor da aquisição da primeira metade da refinaria. No processo em curso no Tribunal de Contas da União, os ministros a eximiram de responsabilidade no negócio. Graça Foster ainda fez uma "doação com reserva de usufruto" a Colin em 9 de abril deste ano. Trata-se de um imóvel na Praia de Manguinhos, com direito a uma vaga de garagem. Cerveró, por sua vez, doou três apartamentos a parentes em 10 de junho, 45 dias antes de o Tribunal de Contas da União determinar o bloqueio de seus bens e de mais nove gestores da Petrobras. Cerveró doou um apartamento na Rua Prudente de Moraes a Raquel Cerveró; outro apartamento no mesmo prédio a Bernardo Cerveró; e um apartamento na Rua Visconde de Pirajá, também a Bernardo Cerveró.

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