segunda-feira, 11 de agosto de 2014

EGITO IMPEDE A ENTRADA NO PAÍS DE DOIS FUNCIONÁRIOS DA HUMAN RIGHTS WATCH

Dois altos funcionários do grupo de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch foram impedidos de entrar no Egito pelo governo do país. Em um comunicado emitido nesta segunda-feira, a organização afirma que o diretor-executivo Kenneth Roth e a diretora para Oriente Médio e Norte da África, Sarah Leah Whitson, não foram autorizados a entrar no país para participar da publicação de um relatório de 188 páginas sobre os assassinatos de milhares de manifestantes cometidos pelas forças de segurança locais. Os crimes foram cometidos durante as manifestações contrárias ao golpe de Estado declarado pelo atual presidente, o marechal Abdel Fattah Sisi, que derrubou o governo da organização nazista e terrorista islâmica Irmandade Muçulmana. "Nós viemos ao Egito para publicar um relatório sério sobre uma questão séria que merece séria atenção do governo egípcio. Em vez de negar que a mensagem entre no Egito, as autoridades egípcias deveriam considerar seriamente nossas conclusões e recomendações e respondê-las com ações construtivas", declarou Roth. O HRW salientou que a segurança do Aeroporto Internacional do Cairo não forneceu nenhuma explicação sobre o veto à entrada dos diretores. Essa gente já foi impedida de entrar na Venezuela e não fez tanto barulho.

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