segunda-feira, 7 de julho de 2014

RIO DE JANEIRO CONFIRMA DOIS CASOS DE FEBRE CHIKUNGUNYA

O Rio de Janeiro tem dois casos de infecção pelo vírus chikungunya, informou nesta segunda-feira a secretaria de Saúde do Estado. As vítimas foram infectadas fora do País, e o estado de saúde delas é bom. De acordo com Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria, não há evidências de circulação do vírus no Brasil. O Ministério da Saúde já registrou 17 infecções pelo vírus chikungunya neste ano, sendo 11 deles no Estado de São Paulo. Desse total, 15 contágios aconteceram entre militares e missionários brasileiros que estiveram no Haiti ou na República Dominicana. Os outros dois estão sob investigação, mas trata-se de indivíduos que também viajaram para esses países recentemente. O Ministério informou que todas as pessoas contaminadas tiveram quadro leve da doença e evolução clínica favorável. A febre chikungunya é transmitida em países da África, da Ásia e do Caribe, região que atualmente passa por um surto da doença: de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), de dezembro de 2013 a maio de 2014, foram registrados 61 864 casos, entre suspeitos e confirmados. Casos importados — quando o paciente é infectado em viagem — foram identificados nos Estados Unidos, Canadá e Guiana Francesa. No Brasil, houve três registros em 2010, também de pessoas contaminadas fora do País. A moléstia apresenta sintomas similares aos da dengue – febre alta, mal estar e dores nos músculos, ossos e articulações – e é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti, o mesmo da dengue, e Aedes albopictus, também existente no Brasil. A doença começa a se manifestar três a sete dias depois de o paciente ser picado. E se o paciente for novamente picado nos primeiros cinco dias dos sintomas, ele passa o vírus para o mosquito, que pode retransmiti-lo a outras pessoas.

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