quinta-feira, 17 de julho de 2014

HAMAS NÃO DEIXOU ALTERNATIVA A ISRAEL

O Hamas não deixou alternativa a Israel a não ser o ataque também por terra. O movimento terrorista que governa Gaza rompeu o cessar-fogo humanitário proposto pela ONU e aceito pelo governo israelense e lançou novos mísseis. Como estabelecer alguma forma de negociação com quem não quer negociar? Numa mirada aparentemente lógica, alguém poderia concluir e indagar: “Ah, mas os terroristas do Hamas então contam com isso; por que dar a eles o que querem?” A resposta é simples: porque a opção de Israel seria manter o atual status da resposta, o que, também pela lógica, fortaleceria o Hamas. É claro que Israel hesitou. Isso ficou evidente. A ofensiva por terra não produz coisas bonitas de nenhum dos dois lados. Não pensem que pode ser menos danosa para os palestinos do que os ataques aéreos.  E expõe, é evidente, os soldados israelenses, o que hoje não acontece. Mas é preciso provocar danos na infraestrutura empregada pelo terror.

O governo israelense deixa claro que o objetivo não é depor o Hamas. Isso seria impossível sem a plena reocupação de Gaza — vale dizer, entrar lá para valer, para ser governo. O custo humano — e também em recursos — é incalculável.
Publiquei aqui um vídeo terrível,  em que o porta-voz do Hamas canta as glórias do martírio e admite que o movimento recorre, sim, a escudos humanos porque isso, segundo ele, é uma arma eficaz contra os inimigos… O que esperar de uma organização religiosa, militar e terrorista que tem esse pensamento? O custo, infelizmente, se dá em vidas humanas. Por Reinaldo Azevedo

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