segunda-feira, 7 de julho de 2014

FUNDO ABUTRE DIZ AO FINANCIAL TIMES QUE SEQUER FOI PROCURADO PELO GOVERNO PERONISTA POPULISTA E MUITO INCOMPETENTE DE CRISTINA KIRCHNER

Em artigo publicado nesta segunda-feira pelo jornal britânico Financial Times, o gestor Jay Newman, do fundo Elliott Management Corporation, contou seu lado do embate legal com a Argentina, que tenta evitar o pagamento integral dos bônus da dívida do país detidos pelo fundo. Newman comanda um dos chamados 'fundos abutres', que compraram papéis da dívida argentina após o calote da década de 2000 e não aceitaram a reestruturação da dívida nos anos de 2005 e 2010. Numa escolha legítima, em vez de aceitar a proposta do governo Kirchner, preferiram brigar na justiça pelo pagamento integral dos títulos — mesmo que eles tenham sido adquiridos por uma quantia bem inferior ao valor de face. Fundo abutre é um jargão do mercado financeiro usado para classificar fundos de hedge que investem em papéis de países que deram calote — atuam, em especial, na América Latina e na África. Sua atuação é perfeitamente legítima. O termo abutre foi criado para diferenciá-los dos fundos convencionais, justamente por trabalharem como "agiotas" de países caloteiros, emprestando dinheiro em troca de "títulos podres". São considerados pelo mercado uma espécie de "investidor de segunda linha". Sua atuação consiste em comprar títulos da dívida de nações em default por valor irrisório para depois acionar o país na Justiça e tentar receber ganhos integrais. Os "abutres" compraram os papéis da dívida argentina por 48,7 milhões de dólares em 2001 e querem receber, hoje, cerca de 1 bilhão de dólares. A Argentina, por sua vez, tenta escapar do pagamento.

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