sexta-feira, 25 de julho de 2014

COMUNIDADE JUDAICA EM SÃO PAULO FAZ ATO PARA PEDIR PAZ E PELO DIREITO DE ISRAEL SE DEFENDER DE AGRESSÃO DOS TERRORISTAS DO HAMAS

Cerca de 500 pessoas participaram na noite desta quinta-feira de um ato convocado pela Federação Israelita de São Paulo a “favor da paz e pelo direito de Israel se defender”. O grupo se reuniu na Praça Cinquentenário de Israel, no bairro de Higienópolis, conhecido como um reduto judeu na capital paulista. No início da atividade, os organizadores fizeram um apelo para que, caso houvesse a presença de defensores do Hamas – grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza – os participantes evitassem conflitos. Em defesa de Israel, os manifestantes ergueram bandeiras do país, fizeram orações pelas vítimas do conflito e cantaram. “A gente sente que existe uma desinformação de parte da sociedade de que Israel é agressor, mas o que ele está fazendo é se defendendo. Nenhum Estado aceitaria ser atacado por 2 mil mísseis em um mês e não reagiria”, disse Ricardo Berkiensztat, presidente executivo da federação. Ele disse que lamenta as mortes dos civis, mas acredita que é legítima a ação do Estado judeu. Para Berkiensztat, o motivo para que haja mais mortes entre os palestinos é o fato de que eles são usados como escudos humanos pelo Hamas, além da grande densidade populacional. “Enquanto isso, Israel protege a sua população”, declarou. Ele criticou a posição do Estado brasileiro em considerar que há “uso desproporcional da força” por parte do Estado judeu, conforme declaração do Ministério das Relações Exteriores. “O Brasil sempre primou pelo equilíbrio e foi um país respeitado por todos os lados, que não toma partido em uma disputa. Com uma posição unilateral perde essa condição e, pior, importa um conflito que não é nosso”, apontou. Ele teme que isso possa acirrar os ânimos entre árabes e judeus no Brasil.

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