sábado, 14 de junho de 2014

SÉRGIO CABRAL, LUIZ FERNANDO PEZÃO E EDUARDO PAES ESTIMULAR "TRAIÇÃO" NA CONVENÇÃO DO PT, DIZ O PRESIDENTE DO PT NO RIO DE JANEIRO

O presidente do PT do Rio de Janeiro, Washington Quaquá, acusou o ex-governador Sérgio Cabral, o governador Luiz Fernando Pezão e o prefeito Eduardo Paes de comandarem, nos bastidores, a dissidência peemedebista que resultou na votação em peso do PMDB fluminense contra a reedição da aliança com a presidente Dilma Rousseff na convenção nacional do partido. Ele também acusa o trio de articular o apoio do partido ao candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves. Na convenção do PMDB nacional, realizada na última terça-feira, o partido aprovou a aliança com margem apertada, de 59% dos votos a favor. "A traição é orquestrada pelo Cabral, o Eduardo Paes e o Pezão. O Palácio Guanabara está no comando. Você não faz um evento com 60 prefeitos sem que o governador esteja no comando", afirmou Quaquá, citando o almoço que reuniu, na quinta-feira, 5, 1.600 líderes de partidos aliados de Pezão no lançamento da chapa "Aezão", que une Aécio e Pezão, candidato à reeleição. O pré-candidato do PT acusa o governo Cabral de ter privilegiado a elite e esquecido os pobres. "Eles (os peemedebistas) têm medo da candidatura do Lindbergh. O (ex-presidente) Lula fez um acordo para que Lindbergh não fosse candidato na eleição passada, o que foi cumprido. Mas não valia para esta eleição. O PT vai fazer campanha com muita força e, quando a Dilma voltar a subir nas pesquisas, eles vão ficar com a brocha na mão", diz Quaquá.

Nenhum comentário: