terça-feira, 10 de junho de 2014

SAI PESQUISA IBOPE, DILMA CAI, AÉCIO NEVES E EDUARDO CAMPOS SOBEM, AUMENTA REJEIÇÃO À PRESIDENTE PETISTA, SEGUNDO TURNO JÁ ESTÁ GARANTIDO

Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira mostra a presidente Dilma Rousseff (PT) em queda, com 38% das intenções de voto, dois pontos porcentuais a menos do que em maio. Seus adversários Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) subiram dois pontos (de 20% para 22% e de 11% para 13%, respectivamente). Com a inclusão dos nomes dos vices nas cartela apresentada aos eleitores, porém, Eduardo Campos se aproxima de Aécio Neves. Sua desvantagem varia entre quatro e cinco pontos. A pedido da União dos Vereadores de São Paulo (Uvesp), entidade que pagou a pesquisa, o Ibope testou cenários com diferentes vices para Aécio Neves (José Serra, Tasso Jereissati e Aloysio Nunes), além de colocar Marina Silva na chapa de Campos e Michel Temer na de Dilma. Marina Silva é a única vice que provoca alterações significativas no panorama. Com seu nome associado ao dela, o pré-candidato do PSB fica com 17% a 18% das intenções de voto, a depender do cenário. A inclusão de Serra na chapa de Aécio Neves faz com que o tucano fique com 23%. No cenário comparável com as pesquisas anteriores (aquele no qual os nomes dos vices não são apresentados), os concorrentes de Dilma somam 42%, quatro pontos a mais do que a petista. Isso indica que já existe a garantia de segundo turno. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 40%, e os adversários, 36%. Os cenários de segundo turno também mudaram significativamente, graças ao crescimento dos candidatos de oposição. Em um eventual embate com Aécio Neves, a vantagem de Dilma caiu de 19 para 9 pontos porcentuais  -  em menos de um mês, o placar passou de 43% a 24% para 42% a 33%. No cenário de confronto direto contra Eduardo Campos, a petista também viu sua vantagem diminuir, de 20 pontos (42% a 22%) para 11 (41% a 30%). Outra má notícia para a presidente foi o aumento da rejeição a seu nome: a parcela do eleitorado que afirma que não votaria nela de jeito nenhum subiu de 33% para 38%. A pesquisa entrevistou 2002 pessoas em 142 municípios do País entre 4 e 7 de junho. O nível de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais.

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