domingo, 4 de maio de 2014

JUSTIÇA GAÚCHA NEGA LIBERDADE PARA O PAI DO MENINO ASSASSINADO BERNARDO BOLDRINI

A Justiça gaúcha negou o pedido de revogação da prisão temporária do médico Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo Uglione Boldrini, assassinado no dia 4 de abril. O juiz Marcos Luís Agostini, da 1ª Vara Judicial de Três Passos, Rio Grande do Sul, negou o pedido nesta sexta-feira alegando que o médico é suspeito de envolvimento no assassinato do menino. Na decisão, o magistrado afirmou que a revogação da prisão temporária, quando ainda há investigações a serem feitas pela polícia, seria “medida temerária e prejudicial à completa elucidação do fato”. O juiz afirmou ainda que o caso exige “prudência”. O argumento é que a prisão temporária foi decretada em razão da natureza hedionda do crime. Bernardo, de 11 anos, foi morto no dia 4 de abril supostamente vítima de uma injeção letal ou de superdosagem de medicamento. Além do pai do menino, a madrasta Graciele Ugulini e uma amiga do casal, Edelvânia Wirganovicz, estão presas suspeitas de participação no homicídio. O corpo de Bernardo foi encontrado dez dias depois do crime, enterrado em um matagal. Segundo o juiz, “é imprescindível aguardar o término da investigação e do prazo da prisão temporária, quando então será apreciada a existência dos requisitos para a decretação da prisão preventiva dos investigados”. O pedido de revogação havia sido feito pelo advogado de defesa de Boldrini, Jader Marques, na noite de quarta-feira, depois que a madrasta de Bernardo inocentou o médico em depoimento à polícia.

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