quinta-feira, 22 de maio de 2014

GOVERNO PETISTA DE DILMA ROUSSEFF PRECISA DE R$ 10 BILHÕES EXTRAS PARA FECHAR AS CONTAS DESTE ANO

O governo federal elevou sua projeção de receitas extraordinárias para 24,3 bilhões de reais, pouco mais de 10 bilhões de reais ante a estimativa anterior de 14,2 bilhões de reais para o ano. A revisão confirma o cenário de piora das contas públicas brasileiras e a necessidade de aumentar a arrecadação para manter as contas no azul. Segundo o relatório de receitas e despesas do Orçamento do 2º bimestre, divulgado nesta quinta-feira pelos ministérios do Planejamento e da Fazenda, o Refis da Crise pode garantir uma receita extra de 12,5 bilhões de reais, o que vai compensar deduções significativas nas projeções de receitas via Imposto de Renda, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto de Importação. O governo incluiu o Refis da Crise nessa previsão enquanto ainda tramita no Congresso a medida provisória que estabelece a reabertura do refinanciamento das dívidas. A MP 638, que prevê limites de até 20% de entrada para a adesão ao refinanciamento, ainda precisa ser aprovada pelo plenário do Senado. A revisão das receitas extras levou em consideração o fraco primeiro trimestre para a arrecadação. O crescimento de 2,1% ficou abaixo da taxa entre 3% e 3,5% prevista para o ano. Com cenário de desaceleração econômica e inflação elevada, o governo luta para cumprir a meta ajustada de superávit primário deste ano, de 99 bilhões de reais, equivalente a 1,9% do PIB. O governo federal prometeu poupar 80,8 bilhões de reais, que terão mais 18,2 bilhões de reais de Estados e municípios. Em 12 meses, encerrados em março, a economia para o pagamento dos juros da dívida estava em 1,75% do PIB. No entanto, pesa contra o governo a desconfiança dos agentes econômicos com a política de uso da "contabilidade criativa", mandrakice inventada pelo secretário do Tesouro Nacional, o petista neotrotskista gaúcho Arno Augustin. O governo revisou, também, sua estimativa para a inflação neste ano. E para pior. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) será de 5,6% ante 5,3% na previsão anterior para o final de 2014. A expansão do PIB foi mantida em 2,5%, embora o ministro Guido Mantega tenha revisado os cálculos, há algumas semanas, para um crescimento de 2,3% para a economia brasileira neste ano.

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