segunda-feira, 26 de maio de 2014

ENERGIA HÍDRICA TERÁ MENOR PESO NA MATRIZ ENERGÉTICA ATÉ 2018, SEGUNDO O ONS

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) espera que a energia hidrica reduza sua participação na matriz energética nacional de 74,8% para 70,5% no período de 2013 a 2018, disse o assessor da diretoria-geral do ONS, Marcelo Prais, nesta segunda-feira. Segundo projeções do operador, neste mesmo período, a participação da energia eólica terá forte alta de 1,9% para 8,6%, enquanto a das térmicas a óleo passará de 3,8% para 3%. A participação da energia de biomassa também será reduzida de 5,4% para 4,9%. Para as térmicas a gás cairão, a queda será de 9,2% para 8,1%. No caso das térmicas a carvão, a baixa será de 2,6% para 2%. A participação da energia nuclear, por sua vez, deverá subir de 1,6% para 2,1% com a entrada em operação de Angra 3. Durante evento para o setor termelétrico no Rio de Janeiro, Prais explicou que a queda da matriz hidráulica ocorrerá apesar da entrada em operação das novas hidrelétricas em construção. "Ainda há dois leilões de A-3 com entrada prevista para 2017 e 2018. Temos possibilidade de agregar mais à matriz energética", disse ele, referindo-se ao leilão que trará fontes como gás, biomassa e eólica, com exceção de hidráulica, que não faz parte desse certame. Prais também afirmou que apesar de a capacidade da hidráulica atingir 20.555 MW em 2018 com a entrada em operação de novas usinas, somente 1% desse total representa reservatórios, o que considera "um fator preocupante". Para ele, é necessária uma rediscussão na sociedade para constituição de novos reservatórios com capacidade de acumulação.

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