quarta-feira, 21 de maio de 2014

DELEGADOS FEDERAIS ACUSAM O PROCURADOR GERAL JANOT E O MINISTRO DIAS TOFFOLI POR ACOBERTAR POLÍTICOS GRAÚDOS DO MATO GROSSO

O jornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo, repercutiu os desdobramentos da Operação Ararath, da Polícia Federal, em Cuiabá. O telejornal mostrou as imagens de Eder Moraes e José Riva desembarcando presos em Brasília, onde foram detidos para não prejudicar a continuidade das investigações. A pedido do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, proibiu a prisão e buscas e apreensões na casa do senador Blairo Maggi, do PR. Buscas e apreensões foram feitas no gabinete do prefeito, do PSB, e do governador, do PMDB.  A reportagem afirma que o senador Blairo Maggi (PR) é suspeito de ter usado uma instituição financeira clandestina para conseguir empréstimos, quando era governador. "Ele teria recebido R$ 4 milhões, em 2009, e repassado a um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado", diz. O jornal cita que o gabinete do prefeito Mauro Mendes (PSB) e a casa de Silval Barbosa (PMDB) foram alvos de busca e apreensão: "Os policiais buscavam caderno que teria anotações sobre parte do dinheiro dos empréstimos fraudulentos. Segundo o inquérito, o esquema injetou pelo menos R$ 8 milhões nas campanhas eleitorais de Mendes e Silval". É duríssima a nota da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, que protesta contra a intervenção do Procurador Geral da República e do ministro do STF, Dias Toffoli, que decidiram “calar a Polícia Federal no caso da Operação Ararath, desfechada ontem em Cuiabá, Mato Grosso. Diz a nota: "Esta foi a mais contundente violência sofrida pela instituição desde a redemocratização do Brasil. A sociedade brasileira merece saber o que tornou tão singular a execução da quinta fase dessa operação, com relação a tantas outras em tramitação no Supremo Tribunal Federal". A entidade chama Rodrigo Janot de “Censor Geral da República". Os policiais federais não poupam o ministro Dias Toffoli: "Precisa ficar mais claro os reais motivos que levam um ministro da mais alta corte brasileira a impedir que a impresnsa seja devidamente informada sobre os acontecimentos". A entidade diz que a decisão de Dias Toffoli é uma “Lei da Mordaça”.

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