quinta-feira, 22 de maio de 2014

BANCO RURAL É PUNIDO POR MÁ PRÁTICA NO CASO DO MENSALÃO DO PT

Peça-chave do núcleo financeiro do Mensalão do PT, ao lado do BMG, o Banco Rural e seus ex-controladores receberam mais uma punição do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN), mais conhecido como Conselhinho, por má prática bancária. A punição do Banco Central ao Rural de novembro de 2008 só foi julgada neste mês pelo órgão, nove meses de o Banco Central fechar as portas da instituição. Ou seja, tem que fechar esse tal de Conselhinho, que consegue ser mais lento do que os julgamentos da Justiça. O Conselhinho, instância máxima administrativa contra decisões do Banco Central, manteve todas as penalidades aplicadas pelo xerife dos bancos: duas multas que somaram R$ 200 mil por ter liberado os empréstimos sem seguir os princípios de "seletividade, garantia e liquidez" e pela irregularidade de deixar de constituir provisões para créditos de difícil liquidação. Pelas responsabilidades nas operações, Vinícius Samarane, Walter Leite e José Geraldo Dontal vão ter que pagar, cada um, R$ 25 mil. Ainda foram referendadas as penas de inabilitação temporária para cargos de direção ou gerência em bancos a 13 ex-dirigentes do Rural, incluindo os que vão ter que pagar as multas. As penas aplicadas são uma gracinha, parecem um incentivo ao crime. Os três condenados no Mensalão do PT- a bandida mensaleira ex-presidente Kátia Rabello, o bandido mensaleiro ex-vice-presidente José Roberto Salgado, e o bandido mensaleiro ex-diretor Vinícius Samarane cumprem pena em cana, desde que os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram que ficou demonstrado que os empréstimos de R$ 29 milhões do Banco Rural a duas empresas de Marcos Valério, e os R$ 3 milhões ao diretório nacional do PT, foram "simulados", concedidos em desacordo com as normas bancárias e sem garantias.

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