quarta-feira, 16 de abril de 2014

TORCEDORES BANDIDOS DO FUTEBOL ARGENTINO, OS BARRA-BRAVAS CONSEGUEM, NA JUSTIÇA, IMPEDIR O GOVERNO ARGENTINO DE REPASSAR SUAS FICHAS PARA A POLÍCIA BRASILEIRA

A associação que reúne 38 torcidas organizadas da Argentina obteve na Justiça uma medida cautelar proibindo o governo do país vizinho de fornecer às autoridades brasileiras a lista de brigões impedidos de entrar em estádios. Durante a Copa do Mundo, mais de 700 barrabravas argentinos, boa parte com histórico de violência, desembarcarão em Porto Alegre. A Polícia Federal aguardava a relação dos envolvidos em brigas para monitorar possíveis confrontos. Conforme a advogada da Hinchadas Unidas Argentinas, Debora Hambo, que ingressou com a ação na Justiça, o receio dos torcedores é sofrer perseguição por parte da polícia brasileira. Na Copa da África do Sul, em 2010, o governo argentino entregou dados pessoais de torcedores ao governo sul-africano. Esses torcedores foram presos e deportados sem qualquer envolvimento em confrontos. Em Porto Alegre, Jorge Martins, conhecido como Hierro, antigo líder da Guarda Popular, torcida organizada do Inter, é quem organiza a vinda dos torcedores argentinos. Hierro prepara um esquema de transporte e alojamentos no bairro Partenon, nas proximidades do Campo da Tuca, para hospedar centenas de membros da Hinchadas Unidas. O ex-líder de torcida responde a um processo por tentativa de homicídio e está afastado dos estádios desde 2011, quando se envolveu em um tumulto no Beira-Rio.

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