sábado, 5 de abril de 2014

PSDB DIVULGA NOTA DE DESAGRAVO À EX-GOVERNADORA YEDA CRUSIUS

O PSDB do Rio Grande do Sul divulgou neste sábado, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, uma nota de desagravo à ex-governadora do Estado, Yeda Crusius. Segundo o partido, o ato aconteceu após o arquivamento da ação contra a ex-governadora no processo da Operação Rodin (denominada pelo ex-deputado João Luiz Vargas como "Conspiração Rodin"), que "apenas reforça a confiança que todos os tucanos depositaram na gestora que em apenas quatro anos promoveu transformações significativas a favor do Estado", segundo a nota. No ato, Yeda Crusius agradeceu "o papel dos deputados em sua defesa". Segundo ela, os colegas apresentaram "diuturnamente os argumentos que somente neste momento foram considerados para o arquivamento da representação". O documento é assinado pelo presidente estadual do partido, Adilson Troca, pelo líder da bancada do partido na Assembléia Legislativa, Jorge Pozzobom, além de Micheli Petry (presidente da JPSDB-RS), Angêla Sarquiz (presidente do PSDB Mulher RS) e Gabriela Cruz (presidente da Tucanafro-RS). Leia a nota de desagravo divulgada pelo PSDB neste sábado, na íntegra: "Os integrantes do PSDB sempre acreditaram na conduta irrepreensível da governadora Yeda Crusius. O arquivamento da representação criminal contra Yeda Crusius no caso Rodin apenas reforça a confiança que todos os tucanos depositaram na gestora que em apenas quatro anos promoveu transformações significativas a favor do Estado do Rio Grande do Sul. Enquanto partidos políticos opositores ao projeto de desenvolvimento do PSDB no Estado, em especial o PT, tentavam desconstruir a imagem da governadora por meio de acusações – agora comprovadamente falsas –, o governo tucano trabalhava intensamente, recuperando as finanças públicas, reduzindo o déficit estrutural nas contas do Estado e conquistando a retomada da capacidade de investimentos do Estado. Todos sabemos que, por consequência do déficit zero (governo que gasta o mesmo que arrecada), foram investidos em quatro anos R$ 4,7 bilhões em educação, saúde, segurança, infraestrutura, habitação, agricultura, irrigação e muitas outras áreas. Além disso, o governo de Yeda Crusius reduziu em 30% as despesas de custeio da estrutura administrativa e obteve o aval para operação de crédito de U$ 1,1 bilhão com o Banco Mundial (BIRD) para reestruturação de parte da dívida do Estado. Cabe salientar que mesmo diante desses feitos a favor dos gaúchos, o PT e seus aliados seguiram na tarefa de desestabilizar politicamente a governadora Yeda Crusius. O processo que foi arquivado nada mais tinha do que bravatas de lideranças partidárias irresponsáveis, que de maneira inconsequente enganaram a opinião pública por motivações escusas. Em suma: um barulho grosseiro, indigno e reles, levantado pelo PT na antevéspera das eleições. Lamentavelmente serviu para tirar o PSDB do governo do Estado, mas em nenhum momento convenceu a Justiça, que considerou imprestáveis como provas as pretensas alegações contra a governadora. O Ministério Público Federal manifestou-se pelo arquivamento do processo por concluir que não existiram indícios nem provas de fraude no Detran/RS, especialmente no período de 2007. O magistrado arrematou: “Analisando os autos, verifico que razão assiste ao órgão ministerial, cujas razões adoto, por brevidade, como fundamento do presente ‘decisum’. Ante o exposto, determino o arquivamento do presente procedimento". A honorabilidade da ex-governadora Yeda Crusius está restaurada. Mas, não a dos gaúchos, afrontados por uma denúncia inconsequente do Ministério Público Federal que, na reta final do processo, pede ao juiz que ela seja excluída do processo por absoluta falta de provas. Mas, então, se não tinham provas, por que os procuradores federais a denunciaram? Assim, a honorabilidade dos gaúchos não está íntegra. Depende agora, novamente, de Yeda Crusius. E será alcançada no momento em que ela promover as respectivas ações contra os procuradores federais que a acusaram com falta de provas.

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