sexta-feira, 18 de abril de 2014

NO PROGRAMA MAIS MÉDICOS, 22% ESTÃO ATUANDO NOS GRANDES CENTROS URBANOS

Embora o programa Mais Médicos tenha como principal objetivo o envio de profissionais para áreas de alta vulnerabilidade em regiões distantes dos grandes centros, quase um quarto do total de médicos selecionados nas quatro etapas do programa atuam ou vão atuar em capitais ou regiões metropolitanas brasileiras. Um balanço divulgado na quarta-feira, em São Paulo, pelo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, mostrou que, dos 13 200 médicos do programa, 1 030 trabalham em capitais e 1 880 em regiões metropolitanas, em um total de 2 910 profissionais, o equivalente a 22% do total. Segundo Barbosa, o número se deve aos bolsões de pobreza dos grandes centros. "Mesmo em um município como São Paulo, se você sair da média e for verificar o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) ou a proporção de pobres em cada distrito, você tem centenas de 'municípios' muito pobres que não são percebidos quando você olha a média do município. Nas capitais e regiões metropolitanas, o efeito do Mais Médicos é muito complementar, porque vai exatamente nesses bolsões de pobreza que não têm muita visibilidade, mas são extremamente importantes", disse.

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