sábado, 12 de abril de 2014

MINISTRO DA JUSTIÇA DEFENDE PRESIDENTE DA PETROBRAS

O ministro da Justiça, o "porquinho" petista José Eduardo Cardozo, saiu na sexta-feira em defesa da presidente da Petrobrás, Graça Foster, que segundo ele, tem colaborado com as investigações da Polícia Federal sobre a estatal. "Atendimento dado à Polícia Federal foi de alguém que quer colaborar com as investigações e essa tem sido a posição da própria presidente Graça Foster", afirmou, em coletiva à imprensa. Segundo Cardozo, não é possível dizer que houve busca e apreensão de documentos na Petrobrás na manhã de sexta-feira. "Não chegou a ocorrer uma busca, porque a Petrobrás, voluntariamente, diante da solicitação da Polícia Federal, entregou os documentos solicitados", disse o ministro. Esse cara é muito engraçado, os policiais federais, seus subordinados, tinham em mãos uma ordem judicial de busca e apreensão, e ele quer descaracterizar a situação. Quer mostrar dona Graça Foster como uma senhora gentil, solícita..... Ora, vá plantar batatas, ela cumpriu a ordem judicial, entregou os documentos porque tinha uma ordem de juiz para que isso fosse feito.  Agentes da Polícia Federal estiveram na sede da estatal, no Rio de Janeiro, na segunda etapa da operação Lava Jato. Cardozo se negou a dar detalhes sobre o tipo de documento recolhido na estatal, justificando que o material está sob sigilo policial. O ministro também não comentou as relações do doleiro Alberto Youssef com as denúncias envolvendo a Petrobrás e aproveitou para alfinetar a oposição ao governo Dilma Rousseff. "Não cabe ao ministro da Justiça fazer qualquer juízo de valor. Cabe garantir uma atuação autônoma e independente da Polícia Federal. O papel do ministro da Justiça é dizer que as investigações da Polícia Federal sejam feitas com absoluta lisura e sem viés político", afirmou. Os policiais federais passaram a manhã na sede da estatal em busca de cópias de um contrato entre a empresa Ecoglobal Ambiental Comércio e Serviços e a estatal, que seria no valor R$ 443 milhões, supostamente assinado em 2013, já na gestão da atual presidente Graça Foster.

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