terça-feira, 22 de abril de 2014

IFC DEVE COMPRAR PARTICIPAÇÃO NA VIX LOGÍSTICA

O Banco Mundial, por meio de seu braço financeiro, a International Finance Corporation (IFC), estuda comprar uma participação de até R$ 200 milhões na Vix Logística, empresa de transporte com sede em Vitória (ES). O investimento deve ser feito por meio de aquisição de ações diretamente pela IFC e por um fundo de investimento da instituição dedicado a aplicações na América Latina e África, de acordo com um documento do Banco Mundial. A Vix tem um projeto de investimento e expansão pelo Brasil orçado em R$ 650 milhões. Deste total, a IFC pode aportar até R$ 200 milhões. A IFC deve discutir a operação dia 22 de maio, de acordo com o documento. Atuando em Estados como São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul, a Vix opera desde 1971 e é controlada pela Águia Branca Fundo de Investimentos em Participações e Águia Branca Participações. A família Chieppe fundou o grupo Águia Branca em 1946, conhecido inicialmente pelas empresas de ônibus e transporte de passageiros, mas que tem se expandindo para o transporte rodoviário e aéreo de cargas, via aquisições e crescimento orgânico, segundo o Banco Mundial. A Vix opera em quatro áreas: transporte de veículos, fretamento de ônibus, transporte de peças e gestão e aluguel de frotas. A IFC tem aumentado recentemente a compra de participações em empresas brasileiras. Se antes a instituição fazia muitos empréstimos para bancos e outras companhias, agora tem comprado ações diretamente e virado sócia minoritária das companhias. Em março, revelou um investimento de US$ 90 milhões na ON Telecom, operadora de banda larga do interior de São Paulo. No ano passado, comprou fatias da Ser Educacional, CPFL Energias Renováveis e da seguradora SulAmérica, entre outras empresas. Também em 2013, a IFC anunciou um empréstimo e compra de ações da Minerva Foods. Antes, já havia comprado fatias do Tribanco, de Minas Gerais, e do Banco Fibra. No ano fiscal de 2013, a IFC investiu um volume recorde de US$ 25 bilhões no mundo. Neste período, América Latina e Caribe representaram 26% deste montante, o equivalente a US$ 6,5 bilhões, um crescimento de 30% ante o ano fiscal de 2012 e um volume superior ao de qualquer outra parte do planeta, de acordo com dados da própria instituição.

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