quinta-feira, 3 de abril de 2014

EDUARDO CUNHA CRITICA POSIÇÃO DO STF SOBRE FINANCIAMENTO

A maioria formada no Supremo Tribunal Federal contra a contribuição de empresas a campanhas eleitorais dá força a uma nova tentativa da Câmara dos Deputados de votar uma reforma política. Com diversas críticas à interferência do Judiciário, parlamentares dos maiores partidos da Casa criticam o posicionamento dos ministros, mas acreditam na possibilidade de o Legislativo retomar o protagonismo no debate. A proposta com mais apoios visa fazer o contrário do que defende o STF e inclui a permissão de doações por empresas na Constituição. O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), classificou como "absurda" a posição da Corte. "É uma interferência absurda. O STF está legislando e a avaliação é de que hoje somente o PT teria alguma condição de se financiar com doações de pessoas físicas. Vamos ter que encontrar uma saída para garantir uma solução para todos", afirmou. O líder do PSD, Moreira Mendes (RO), criticou ainda a filopetista OAB por levar o tema ao Judiciário: "É uma hipocrisia da OAB se meter nisso. A gente precisa agir a toque de caixa para ter uma saída". A intenção do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), é levar ao plenário na segunda quinzena de maio uma proposta de reforma política que colocará na Constituição a possibilidade de doação por empresas. Tal medida poderia derrubar a decisão do STF porque se baseia na legislação atual.

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