quinta-feira, 3 de abril de 2014

CONGRESSO VAI APURAR ATUAÇÃO DA AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA

Depois de o governo ter determinado a abertura de sindicâncias no Exército, na Marinha e na Aeronáutica para apurar violações de direitos humanos nos centros militares onde havia torturas, durante o regime militar, agora chegou a vez de o Congresso abrir uma outra "caixa preta", da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Com a regulamentação da CCAI, Comissão de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional, em novembro do ano passado, depois de 12 anos de sua criação, ela passa a ter poderes de exigir explicações dos órgãos de inteligência sobre qual o processo usado para espionar as pessoas, quem foi, o que e por que foi espionado. Com este poder, o presidente da Comissão, senador Ricardo Ferraço (PMD-ES), encaminhou dez oficios ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general José Elito, a quem a Abin está subordinada, pedindo explicações sobre funcionamento da Agência, como, por exemplo, a "execução financeiro-orçamentária das atividades de inteligência e contrainteligência do ano de 2013" e "relatórios referentes às atividades de inteligência e contrainteligência relacionadas à Copa do Mundo de Futebol de 2014". O general Elito tem até o dia 20 de abril para responder à CCAI.

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