terça-feira, 1 de abril de 2014

BRASIL QUE PRODUZ QUER AÉCIO NEVES PRESIDENTE

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves, afirmou nesta segunda-feira que, caso seja eleito, quer cortar pela metade o número de ministérios do governo, hoje em 39. Ao discursar em almoço do Lide, Grupo de Lideranças Empresariais, em São Paulo, para um grupo recorde de 518 empresários, o senador tucano falou ainda em melhorar a concessão dos empréstimos do BNDES, reduzir a carga tributária e investir em Parcerias Público Privadas (PPP). "Num futuro governo do PSDB, acabaremos com metade dos atuais ministérios e criaremos uma secretaria que, em seis meses, apresente uma proposta num primeiro momento de simplificação do sistema tributário e, no médio prazo, consiga a redução da carga tributária", disse o senador. Mais tarde, Aécio Neves falou também que iria acabar “com boa parte desses cargos em comissão". O senador defendeu regras mais claras para o acesso a empréstimos do BNDES: "Eu gosto muito dos juros do BNDES, mas eu quero que haja juro do BNDES para todos e não apenas para meia dúzia de escolhidos". Foi aplaudido com entusiasmo pelos empresários. Aécio Neves aproveitou o apoio da platéia para lançar um desafio e dizer que não se preocupa se o PT decidir trocar a candidatura da presidente Dilma Rousseff pela do ex-presidente Lula na eleição de outubro: "Pra mim, não me importa se é o ex-presidente Lula ou a presidente Dilma que será o candidato". Ao falar da crise da Petrobras, disse que, se eleito, passará o "País a limpo". Assim como fez o seu provável adversário do PSB, Eduardo Campos, na semana passada, Aécio Neves também manifestou preocupação de que seja feito "terrorismo" com a possibilidade de fim do Bolsa Família se o vencedor da eleição não for um petista. Apesar de ter prometido manter o programa, o tucano afirmou que fará ajustes, como a concessão de bônus para alunos que consigam notas superiores à média e a pais que entrarem em um programa de requalificação profissional "A grande diferença é que para nós o Bolsa Família é um ponto de partida. Para o PT, é um ponto de chegada". Durante o evento, foi realizada uma pesquisa entre os empresários presentes, sobre a preferência do Brasil que produz nas próximas eleições presidenciais. Aécio Neves saiu vencedor com 56%, seguindo por Dilma, com 28%, e Eduardo Campos, com 13%.

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